
Desejamos a todos os nossos alunos e familiares, um Santo e Feliz Natal e um Novo Ano de 2010 cheio de Alegria, Saude e Sucesso!
Resumo:
No contexto desportivo, a velocidade tem sido entendida como uma capacidade motora cujo desenvolvimento é fortemente determinado pela faceta genética, o que lhe confere um reduzido potencial de treinabilidade. Contudo, se bem que seja comum dizer-se que já se nasce velocista, para nós é claro que nos jogos desportivos é possível ser-se rápido sem que se disponha das características de um corredor de velocidade ou de um saltador. No presente artigo, procura-se sustentar que nos jogos desportivos colectivos não existe uma, mas várias velocidades, cuja lógica de expressão e desenvolvimento implica uma subordinação às exigências particulares da actividade desenvolvida durante o jogo. Neste sentido, é avançada uma perspectiva centrada na interligação das valências perceptivas, decisionais e motoras, e cuja configuração contempla o entrelaçamento da velocidade com os factores de natureza técnica e táctica.
1. Introdução
Na actividade desportiva, o praticante procura, através do seu corpo, que é, simultaneamente, sujeito e objecto da acção (Panafieu, 1984), jogar sobre o tempo no sentido de modificar as suas acções para melhor se adaptar ao envolvimento (Jalabert, 1998).
Neste contexto, a velocidade motora, entendida como uma capacidade humana que condiciona a realização dos movimentos desportivos, constitui um factor do rendimento ao qual se tem vindo a atribuir grande importância. Treinadores e investigadores têm voltado as suas preocupações, não só para as formas de manifestação que a caracterizam, mas também para o modo de as transformar em indutores de eficiência e
eficácia das acções desportivas.
Curiosamente, este realce dado à velocidade parece faz parecer omisso o velho ideal olímpico grego, segundo o qual o desporto constituiria a via para o Homem chegar mais longe, saltar mais alto e ser mais forte (Citius, Altius, Fortius).
De facto, à luz das exigências do desporto actual, não basta chegar mais longe, nem saltar mais alto, nem ser mais forte, é preciso ser mais rápido, mais veloz. Mais rápido, não apenas a chegar ao local desejado, ou a realizar uma acção, mas também a pensar, a encontrar soluções, a perceber o erro, a descodificar os sinais do envolvimento. Em síntese, mais rápido e melhor, a perceber, a pensar e a agir.
Este ponto de vista admite, implicitamente, que o ideal olímpico parece omitir uma dimensão fundamental da prática desportiva enquanto actividade humana: a inteligência. Não uma inteligência abstracta e estática, tantas vezes enfatizada, mas uma inteligência do comportamento motor, através da qual o Homem, não só se adapta estrategicamente às exigências colocadas pelo envolvimento, como também está capacitado para nele provocar, intencionalmente, alterações que lhe sejam favoráveis.
2. A(s) velocidade(s) nos jogos desportivos colectivos
O contributo relativo da velocidade para o rendimento varia de acordo com as exigências de cada modalidade desportiva (Dick, 1989).
Os jogos desportivos colectivos (JDC) constituem modalidades que se caracterizam por complexas relações de oposição e de cooperação que decorrem dos objectivos dos jogadores e das equipas em confronto e do conhecimento que estes possuem do jogo, de si próprios e do adversário (Garganta & Oliveira, 1996).
Dado que, neste contexto, a dimensão estratégico-táctica assume um papel determinante, o conceito de velocidade transcende claramente a concepção clássica que a define como a capacidade de executar acções motoras no mais breve tempo possível.
Estamos, portanto, perante um problema de adequação da expressão da velocidade às tarefas a realizar. Nas modalidades que fazem parte deste grupo de desportos, o que se demanda constantemente é uma síntese entre velocidade e eficácia na tarefa, o que implica perceber a importância que assume a unidade entre o sistema perceptivo e a velocidade de realização.
As interacções do sistema perceptivo com a velocidade de realização organizam-se em torno de três eixos (Jalabert, 1998):
• selecção das informações - o jogador de alto nível ganha tempo seleccionando, cada vez mais rapidamente, num caos de informações, aquelas que lhe são mais úteis para atingir o objectivo;
• ligação entre as informações - o jogador de alto nível invoca as experiências passadas para prever as consequências das acções que realiza. Nesse sentido, é capaz de estabelecer conexões entre elementos como a orientação dos apoios, a postura do adversário, as linhas de força da defesa contrária, as trajectórias imprimidas à bola, e outros, os quais se revelam determinantes para a obtenção de sucesso;
• reorganização sensorial do controlo do movimento - ao invés do principiante, para quem o controlo visual da bola é indispensável, o jogador confirmado utiliza a propriocepção, o que se torna mais económico em termos de tempo, dado que tal o disponibiliza, do ponto de vista cognitivo, para o tratamento da informação.
Face a este cenário, parece pertinente considerar não uma, mas várias formas de velocidade. Aliás, Weineck (1994) e Gambetta et al. (1998) ilustram bem este facto, no âmbito do Futebol, ao considerarem a coexistência de sete formas:
• a velocidade de percepção - relacionada com a habilidade para processar estímulos auditivos e visuais e tomar decisões a partir de uma variedade de escolhas dependentes de uma situação particular;
• a velocidade de antecipação - relacionada com a habilidade para prever as probabilidades de evolução das linhas de força de uma situação;
• a velocidade de decisão - relacionada com a habilidade para, após ter analisado uma situação, decidir o que fazer;
• a velocidade de reacção - relacionada com a habilidade para reagir a uma acção ou estímulo prévio;
• a velocidade de movimento sem bola - relacionada com a habilidade para executar acções sem bola (desmarcações, tackles, marcações, saltos, mudanças de direcção e outras);
• a velocidade de acção com bola - relacionada com a habilidade para executar as habilidades técnicas específicas, na relação com o móbil do jogo;
• a velocidade de acção de jogo - relacionada com a habilidade para tomar decisões durante o jogo e executá-las em relação com as condicionantes técnicas e tácticas, i.e., para agir correctamente, no tempo certo.
Se tomarmos como exemplo a corrida dos jogadores, nos JDC, constataremos que ela não é linear nem a meta é antecipadamente conhecida. Os praticantes deparam com muitas e variadas "metas" a atingir ao longo do jogo, pelo que o desenvolvimento da velocidade assume contornos complexos.
Atentemos noutro exemplo. No Andebol, no Basquetebol e no Futebol, os estímulos visuais são prevalecentes (análise de trajectórias da bola, percepção das movimentações dos colegas e adversários, ...). Num atleta que revele dificuldades ao nível da percepção de estímulos visuais, está comprometido um dos elos da cadeia (a captação do estímulo) e, por consequência, está condicionada negativamente a capacidade para ser rápido nas acções que deve desenvolver.
De facto, a expressão da velocidade decorre, não apenas da brevidade de reacção aos estímulos ou da velocidade gestual, mas também do tempo necessário à identificação, ao tratamento rápido da informação e ao reconhecimento e avaliação das situações complexas de jogo. Como sustenta Paillard (1990), em matéria de tratamento da informação, o tempo de que se dispõe para operar é mais importante do que a quantidade ou a qualidade das acções a realizar.
Verifica-se, contudo, que os estudos dirigidos para a compreensão da lógica da velocidade têm-se voltado, preponderantemente, para a parte observável da acção, ou seja para o tempo de movimento, enquanto que o lado invisível, relacionado com o tempo de reacção (Meignan & Audifren, 1997), inerente às questões do processamento da informação, nomeadamente nas facetas perceptiva e decisional, é tratado com menor incidência.
A este facto não são alheias as conclusões provindas de alguns estudos realizados por especialistas, os quais, tendo por referência o peso dos factores genéticos e adaptativos, vêm difundindo a ideia de que a velocidade é a mais acondicionada geneticamente de todas as designadas características motoras básicas e que, portanto, a sua treinabilidade é reduzida.
Consideramos, todavia, que esta é uma forma restritiva de colocar o problema, porque a realidade tem evidenciado que nos JDC as possibilidades de desenvolvimento da velocidade passam, em grande parte, pela exercitação conjugada das capacidades motoras com as habilidades táctico-técnicas, nas quais aspectos como a atenção, a capacidade de discriminação dos sinais pertinentes e a justeza decisional se revestem de uma importância fundamental. Neste sentido, o treino de tais factores tem permitido maximizar as valências musculares ou, nalguns casos, disfarçar até as suas limitações.
A capacidade de previsão, por exemplo, permite que um jogador, mesmo sendo "mais lento" do que outro, do ponto de vista neuromuscular, possa chegar mais depressa a um determinado lugar do terreno de jogo, porque previu e antecipou a resposta.
Atentemos nos movimentos basilares de locomoção dos jogadores, nas suas diferentes formas (marcha, trote, corrida rápida, sprint). Podemos constatar que as razões da sua expressão se fundam numa intencionalidade guiada, sobretudo, por imperativos tácticos. O jogador desloca-se para algum lugar, com maior ou menor intensidade, num ou noutro momento, em função da movimentação dos colegas e adversários, e da posição da bola, isto é, em função das configurações do jogo (Garganta, 1997).
De acordo com este entendimento, a velocidade motora, longe de se restringir à acepção física do termo, que a situa como uma grandeza física, dada pela relação entre o espaço percorrido por um objecto e o tempo necessário para o percorrer, impõe-se, sobretudo, como uma grandeza táctico-técnica, perceptiva e informacional, que se consubstancia no que se pode designar por velocidade de realização, quando nos referimos à prestação individual do jogador, ou por velocidade de jogo, quando nos reportamos ao desempenho das tarefas da equipa, enquanto unidade colectiva, nas diferentes fases que o jogo atravessa.
A velocidade de realização resulta, assim, da conjugação de diferentes e complementares aspectos, e.g., fisiológicos (nível de contractibilidade das fibras musculares), biomecânicos (intensidade, orientação e transmissão do complexo de forças em presença) e perceptivos (natureza dos receptores sensoriais que controlam o movimento). A velocidade de jogo resulta, não do somatório das velocidades parcelares de realização dos jogadores, tidos como célula ou individualidade, mas da forma como a equipa, enquanto superestrutura, gere os diferentes momentos configurações do jogo e a eles reage colectivamente, tal como um tecido celular inteligente.
Tal sugere que, nos JDC, o facto da velocidade ser treinada através de exercícios nos quais se exige que a tarefa proposta se realize no mais breve tempo possível, é condição necessária mas não suficiente para que o efeito de treino se oriente no sentido pretendido. Para além de executar depressa é necessário executar bem, isto é, de forma ajustada.
2.1. A velocidade de jogo
Os JDC praticados ao mais alto nível, são caracterizados por requererem um ritmo muito elevado e por reclamarem dos jogadores um empenho permanente. A existência de sistemas defensivos cada vez mais pressionantes implica exigências crescentes, nomeadamente no que se refere à velocidade de processamento da informação e de execução.
No jogo ocorrem, cada vez com maior frequência, circunstâncias nas quais os jogadores devem realizar acções de adaptação com elevada velocidade. Todavia, ao atribuir-se às capacidades motoras um estatuto de autonomia, à margem do contexto táctico que as reclama, o significado de características como esta pode ser destorcido.
Por isso, Brettschneider (1990) alerta quem pretender analisar os jogos desportivos e a prestação dos jogadores, para que o faça através da análise do contexto no qual ocorrem as acções, não se devendo limitar a aspectos isolados.
Quando, tentando analisar parcelarmente os JDC, falamos em velocidade, no sentido restrito, não conseguimos um aporte de informação importante para melhorar a qualidade do treino e do jogo. A velocidade está sempre relacionada com o ajustamento temporal (Balash, 1998) e espacial das acções, e também com as características da tarefa a realizar. Trata-se, portanto, de uma velocidade táctico-técnica.
Estando a velocidade intimamente associada a acções de intensidade maximal, alguns especialistas (ver por exemplo, Palfai, 1979; Ekblom, 1986) têm referido que aquilo que diferencia o nível dos jogadores e das equipas, no que respeita à actividade realizada durante as partidas, não é tanto o número de acções, mas fundamentalmente a intensidade com que elas são desenvolvidas.
Quando os desportistas se movimentam em função de um móbil de jogo (a bola) e interactuam com elementos móveis dotados de autonomia (colegas e oponentes), as acções não podem ter uma duração fixa. A acção desenvolvida pelo sujeito decorre, não só da leitura da configuração do momento, mas também da previsível evolução das linhas de força do jogo, em função da velocidade de que se está animado para fazer coincidir a execução com o momento (tempo ) e o lugar (espaço) exigidos para obter êxito.
De facto, a velocidade de realização parece ser um indicador do nível de jogo. Os melhores jogam mais depressa. Todavia, a intensidade com que um jogador executa as acções no jogo, depende, por um lado, da forma como ambas as equipas em confronto condicionam o ritmo do jogo, e, por outro, da qualidade das escolhas e das opções táctico-técnicas efectuadas pelo jogador no seu decurso.
Sabe-se que não é apenas na forma, mas também no ritmo de execução das habilidades técnicas, que os jogadores mais talentosos se distinguem dos demais (Mercier, 1979). Contudo, a velocidade das acções do jogador adquire sentido quando relacionada com a velocidade de jogo, isto é, com a interacção de várias formas de manifestação parcelares que se entrecruzam e que vão desde a velocidade mental (Cianciabella, 1995) até à velocidade de deslocamento e de execução, numa interacção recorrente entre colegas e concorrente entre adversários.
Quer isto confirmar que os melhores não jogam apenas mais depressa. Jogam, sobretudo, mais eficazmente, fazendo variar a velocidade de realização e de jogo, em função das características do momento e das possibilidades de evolução das linhas de força da jogada.
O jogo em que o jogador se posicionava para receber a bola, depois observava, pensava e agia, faz pouco sentido no contexto actual. As marcações são cada vez mais pressionantes, a velocidade de jogo cada vez mais elevada, o tempo para agir cada vez mais curto, pelo que cada vez é mais premente a necessidade de realizar a antecipação mental e motora. Neste contexto, a compatibilização da velocidade com a precisão parece ser um problema importante.
Já em 1951, Gibbs demonstrou que existe uma correlação negativa entre velocidade e precisão.
Também se sabe, desde 1942 com Fulton, que o nível de precisão adquirido a baixa velocidade decresce rapidamente quando esta aumenta e que, pelo contrário, quando se pede a um indivíduo, que treinou a elevada velocidade, que procure cuidar os aspectos de precisão, ele perde pouca velocidade.
Este preceito reveste-se de grande importância, nomeadamente pelas repercussões que pode ter quando se pretende eleger uma metodologia para promover a aquisição eficaz das diferentes habilidades técnicas nos JDC.
Há, por isso, que considerar a relação da velocidade das acções com a precisão e com antecipação da resposta motora decorrente dos aspectos tácticos do jogo. Segundo Dugrand (1989), embora exista uma relação negativa entre velocidade e precisão, verifica-se uma relação positiva entre a velocidade e a "previsibilidade" das soluções retidas pelos jogadores.
A este propósito, Bouthier (1988) sustenta que os jogadores mais experientes e os mais inteligentes se distinguem pelo apuro das capacidades de antecipação, quer na evolução das relações de oposição, quer nas escolhas tácticas mais ajustadas, quer ainda na execução das correspondentes operações que viabilizem o desencadeamento dessas acções em tempo útil.
Também Ripoll (1979), num estudo em que comparou praticantes de Basquetebol com sujeitos não praticantes, demonstrou que os segundos, não obstante serem capazes de reconhecer uma considerável quantidade de informação sobre o jogo, ignoravam a sintaxe e o conteúdo semântico das mesmas.
a) Tens de confirmar as refeições e efectuar o respectivo pagamento junto da secretaria ATÉ 4ª FEIRA, dia 17/06/2009 ou
b) Tens de enviar um email à escola a confirmar as refeições ATÉ 5ª FEIRA, dia 18/06/2009, SEM FALTA! APÓS ESTE PRAZO NÃO CONSEGUIREMOS GARANTIR ALMOÇO NEM LANCHE!
Apenas os confirmados terão direito à refeição!
O pagamento das refeições (10,00 EUR), desde que confirmados por EMAIL ATÉ 5ª FEIRA, dia 18/06/2009, poderá realizar-se no próprio dia do Torneio ao Director da Escola – Prof. Luciano Branco.
5. Aproveitamos, ainda, para te informar que a entrada e assistência aos jogos é livre a todos os acompanhantes (pais, avós, tios, primos, etc.).
Obrigado.
Caro aluno,
aqui te enviamos mais algumas informações relevantes sobre o 5º Encontro Nacional Geração Benfica Escolas de Futebol:
1. Os jogos serão realizados da parte da tarde, com inicio marcado para as 14:30h.;
2. Aconselhamos-te que almoces connosco (10,00 EUR almoço e lanche da tarde) pois não só temos a garantia que almoças a horas, como evitamos ainda confusões e atrasos (estacionamentos, transito, almoço, outros…) tendo tu (e nós) um almoço sossegado e estando todos prontos quando for a hora de começar a jogar;
3. O preço do almoço e lanche da tarde (refeições do dia) é de 10,00 EUR. As refeições apenas se destinam a atletas (não abrangem pais).
Deves proceder à confirmação das refeições e ao seu pagamento ATÉ 4ª FEIRA, dia 17/06/2009, SEM FALTA! Apenas os confirmados terão direito à refeição!
4. Almoço e lanche (Tabuleiros e Louça Descartável) – 10,00 EUR
- 01 Esparguete à Bolonhesa
- 01 Gelatinas ou 01 Peça de Fruta
- 01 Sumo
- 01 Sandes de Queijo
- 01 Bolo
- 01 Maça ou 01 Pêra
- 01 Sumo
5. Lembrem-se que
é muito provável que faça calor pelo que devem vir preparados com boné e protector solar;
6. Se possível devem ir já equipado para facilitar a logística à chegada. Em todo o caso, caso haja necessidade de utilizar balneários estes serão indicados há chegada.
Ficam desde já com a informação que nada pode ficar nos balneários pois o Sport Lisboa e Benfica não se responsabiliza por perda de valores ou outros;
7. Os pais podem estacionar os carros nos parques normais do estádio, sendo que o exterior (que fica perto do Media Maket) não é pago nas primeiras 2 horas e o parque que fica por baixo do Estádio é pago tendo preços especiais para sócios do SLB;
8. Os alunos entram e saem do Estádio pela porta 23 e será por esta bancada que vão ter acesso ao relvado;
9. Os pais entram e saem pela porta 32 (Bancada TMN) e não têm qualquer tipo de acesso ao relvado ou outras bancadas;
10. No final das actividades vamos ter o voo da águia vitória pelo que devem ficar sempre para o fim.
11. IMPORTANTE: Devem proceder à confirmação das refeições e ao seu pagamento ATÉ 4ª FEIRA, dia 17/06/2009, SEM FALTA! Apenas os confirmados terão direito à refeição!
Obrigado.
que todos se possam envolver de uma forma activa e divertida neste dia diferente;
- as tuas refeições (e dos treinadores) serão realizadas dentro do Estádio da Luz e vão ter um custo entre 7,50€ e 10,00€ (nunca superior), sendo compostas por lanches e almoço. Os teus pais e acompanhantes serão responsáveis pela sua própria alimentação. Em relação a este ponto, o Estádio conta com 4 restaurantes e têm ainda o Centro Comercial Colombo mesmo ao lado do Estádio da Luz.
- deverás ir equipado com o equipamento da escola (Kit S.L. Benfica) e levar, também, o cartão de atleta da escola com a senha do respectivo mês. Recomendamos que leves água, chapéu e protector solar.
Contudo para que isto seja possível, o papel dos pais é determinante. Por isso, dirigem-se aos pais os seguintes conselhos:
· Explique ao seu filho que perder não significa fracasso. A derrota é uma consequência lógica de quem pratica desporto, pois existem sempre 3 resultados possíveis: ganhar, empatar e perder. Além disso, a derrota permite-nos reflectir acerca dos aspectos onde devemos melhorar;
· Refira-lhe que a vitória é um estado transitório, ou seja, se hoje ganhamos, é possível que amanhã percamos. Quer isto dizer, que deve ensinar o seu filho a ser humilde nas vitórias, respeitando os adversários;
· Diga-lhe convictamente que o Desporto não é uma guerra e que os adversários não são inimigos (Pinheiro,Costa, Sequeira e Cipriano, 2008). As crianças tendem a encarar os jogos desportivos como uma “guerra de vida ou morte”, esquecendo-se frequentemente de se divertirem com o jogo. Diga-lhes que o mais importante é tirar partido dos benefícios que o jogo lhes dá. Não se canse de lhes dizer que o adversário não é um inimigo. O adversário é um elemento indispensável à competição, ou seja, sem adversário não há jogo, e é o jogo a maior motivação e fonte de prazer das crianças. Por isso, devemos sempre respeitar o adversário como um amigo;
· Diga ao seu filho que é possível ganhar e jogar com Fair-Play (Pinheiro, Costa, Sequeira e Cipriano, 2008). Alguns estudos feitos com crianças demonstram que estas pensam que quem joga com Fair-Play quase sempre perde. Não tenha receio de lhe afirmar que é possível conciliar a vitória jogando com respeito pelos regulamentos, árbitros, adversários e público;
· Não se esqueça de lhe dizer que fazer desporto é uma opção saudável e um excelente complemento para os tempos livres, mas que o mais importante é estudar.
Por fim, gostaríamos de dar alguns conselhos acerca do comportamento dos pais durante as competições desportivas:
· Respeite as opções do treinador e não interfira no seu trabalho. O treinador quer o melhor para a equipa, ou seja, para todos os jogadores, onde se inclui o seu filho. Deixe o treinador trabalhar livremente;
· Respeite as decisões dos árbitros, mesmo que lhe pareça que este tenha errado contra a equipa do seu filho. O erro faz parte do ser humano. Se não respeitar o árbitro, estará a influenciar o comportamento do seu filho dentro de campo. Não se admire depois que ele mesmo desrespeite o árbitro;
· Respeite os jogadores adversários, evitando comentários depreciativos acerca dos mesmos. Não se esqueça que é uma competição de crianças e que certamente também não gostaria de ouvir comentários desagradáveis acerca do seu filho;
· Não se envolva em atritos e discórdias com os pais da equipa adversária, mesmo quando sente que está a ser provocado. Nunca se esqueça que o seu filho está dentro do campo, mas vê perfeitamente aquilo que se passa na bancada;
· Aplauda as coisas bonitas feitas pelos colegas dos seus filhos. Mas, não se esqueça também de aplaudir aquilo que os jogadores adversários fazem de bem. O desporto é rico em situações de virtuosismo e por isso devemos aplaudir sempre, mesmo quando essas façanhas tenham sido realizadas pelos adversários.
Por tudo aquilo que se acaba de explanar, fica bem patente a importância da prática desportiva para o pleno e harmonioso desenvolvimento das crianças.
Em jeito de conclusão, reflicta nesta frase:
“Ensine o seu filho a gostar de Desporto, em vez de o ensinar a gostar apenas de ganhar”
Ao longo do tempo o desporto foi ganhando uma revelação social enorme em todo o mundo. Este ganho de relevância fez-se sentir em vários âmbitos da prática desportiva, principalmente na valorização do desporto rendimento, mas não há rendimento sem especialização. As sociedades tecnológicas e industriais são hoje em dia muito bem organizadas e especializadas. A necessidade de especialização nestas mesmas sociedades e na vida do homem têm conduzido a uma precocidade de especialização.
Pedagogos e concepções pedagogistas têm mostrado uma preocupação com a promoção precoce dos jovens talentos, dizendo que esta especialização precoce não protege o jovem, antes pelo contrário. Esta especialização precoce surgiu devido à valorização política e social do desporto de alto rendimento, que procurou encontrar mais cedo jovens com talento para a alta competição.
A preparação dos jovens tem de ser feita em modelos devidamente adequados aos seus processos de maturação com o acompanhamento de treinadores devidamente formados.
A preparação de base é cada vez mais precoce o que obriga a criança a cumprir processos completamente desajustados ao seu período de maturação.
O momento de iniciar uma formação especializada, em determinado desporto, exige que se tenha em causa alguns factores:
• o desenvolvimento físico e psicológico do individuo nas fases evolutivas;
• a idade, em que os atletas de alto nível iniciaram a sua preparação especializada;
• a reacção do organismo da criança ás cargas especializadas;
Assim sendo, começar cedo não é necessariamente um erro, a preparação desportiva deve ser um processo permanente de muitos anos.
A especialização precoce é marcada pela vontade que os agentes desportivos têm em obter resultados de forma rápida, orientando os praticantes de uma forma unilateral e prematura, forçando os ritmos das cargas de treino. Isto porque se a opção for pela formação multilateral os resultados só se observam a longo prazo de acordo com o processo pedagógico de formação e educação desportiva. Embora a especialização precoce tenha resultados rapidamente observáveis inibe a evolução correcta dos praticantes.
Muitos argumentos têm sido utilizados afim de justificar uma redução da idade no início da preparação especializada, sendo um deles o “fenómeno de aceleração” que se traduz pelo alargamento dos períodos biológicos activos no sentido de uma precocidade e pelo alcançar de valores morfológicos e funcionais elevados com o final do desenvolvimento. Este fenómeno esta associado a aspectos como: higiene corporal; nutrição; cuidados de saúde e actividade desportiva controlada; Isto verifica-se em função da melhor preparação dos jovens de hoje para a recepção de novos modelos de treino. Outro argumento é o “contributo científico” que influenciou de uma forma positiva e negativa a redução da idade. Por um lado a vontade de conhecer o organismo juvenil terá levado a uma entrada forçada em estádios de preparação avançados de crianças ainda não suficiente maturas. Por outro lado o desenvolvimento de programas de investigação em jovens desportistas levou ao aparecimento de novos conhecimentos que permitiram avaliar melhor a capacidade de adaptação do organismo juvenil aos esforços próprios do desporto de rendimento. O último aspecto que terá favorecido a especialização precoce terá sido adopção de um sistema de competições no desporto infantil á imagem das formas de competição do desporto de alto rendimento.
Terminou a 1ª Liga Interna Escolas Futebol "Geração Benfica".
De realçar que esta competição, tem por objectivo a participação de todos e visa, também, fazer com que todos se sintam parte deste projecto (Alunos, Pais, Treinadores,...) e que a excelente atitude positiva por parte dos dos nossos treinadores perante a competição foi fundamental para que não se criasse nos nossos alunos (e não se agudizasse nos pais dos mesmos) uma lógica muito acentuada de “campeonite”.
Querer ganhar é positivo e importante mas temos de estar todos muito atentos aos princípios que regem a nossa participação. Claro que as crianças, até mais do que os adultos, querem vencer e sem dúvida que terão mais prazer e vontade de jogar se sentirem sucesso no que estão a fazer mas o sucesso não deve ser medido pelas vitórias ou derrotas mas sim pelos progressos obtidos pel criança. Cabe ao Treinador (e aos pais) incutir esse espirito nas crianças, reforçar positivamente os seus progressos e aquilo que faz bem, colocar-lhe objectivos nesse sentido (melhorar lateralidade, cooperação, atitude, percepção do jogo e as suas regras e principios,...) e nunca sobrevalorizar o resultado - vitória ou derrota.
Na formação de uma criança, o resultado desportivo não pode nem deve ser prioridade! Prioritário é promover o seu correcto desenvolvimento multi-lateral (motor, pscicológico, moral, social, cognitivo,...) pois será isso que irá determinar o tipo de cidadão que essa criança representará no futuro. Obviamente que devemos acrescentar e incutir nesta formação, uma mentalidade vencedora mas sem nunca nos afastarmos do objectivo de formar. Esta mentalidade vencedora é fundamental para a criança pois para se ter sucesso na vida pessoal, profissional ou desportiva é necessário possuir uma mentalidade vencedora.
A derrota tem também um papel essencial no desenvolvimento da criança pois ensina-nos a lidar com os obstáculos e com os problemas preparando-nos psicologicamente para enfrentar e superar os problemas e obstáculos que nos serão constantemente colocados, tornando-nos mais preparados e psicologicamente fortes.
Queremos, mais uma vez, e acreditem que nunca é demais, agradecer:
- aos nossos alunos, pelo elevado empenho, comportamento, solidariedade, dedicação, atitude e progressos demonstrados;
- aos Encarregados de Educação, pelo apoio, participação e atitude demonstrados bem como por terem demonstrado alguma compreensão em relação ás limitações estruturais do Caixa Futebol Campus no que se refere às condições para quem assiste aos jogos;
- aos nossos treinadores, pela dedicação e empenho, espirito de equipa, disponibilidade e altruismo demonstrados.
A TODOS O NOSSO MUITO OBRIGADO!
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De "Geração Benfica" Escolas de Futebol |
Terminou no passado Sábado, dia 6 de Junho de 2009, o 5º Torneio TAP Escolas de Futebol.
A EFGB de Caneças participou pela 1ª vez, neste prestigiado e competitivo Torneio, no escalão de 2001-02, realizando uma excelente prestação e finalizando a prova (9ª jornadas) num prestigiante 5º lugar entre 10 equipas.
Igualmente prestigiante e motivo de orgulho é o facto de o melhor marcador da prova ser um atleta da EFGB de Caneças - Pedro Garcia. Parabéns Pedro!
A todos os atletas, pais e treinadores , os nossos agradecimentos pela participação, apoio, esforço e atitude demonstrados. Obrigado e parabéns a todos!
A Direcção da EFGB de Caneças